sábado, 26 de dezembro de 2009

A prosperidade que Jesus ensinou Mt. 22: 19.


Mostrai-me a moeda do tributo. Eles lhe apresentaram um denário.

No mundo em que vivemos, de incertezas, crises financeiras, guerras, fome, etc, é difícil não pensar em dinheiro, estabilidade financeira e uma vida economicamente melhor. Mas será que Jesus viveu uma vida financeira próspera segundo os padrões humanos?
      No trecho das escrituras que está em Mt. 22: 15-22, nós vemos nitidamente que Jesus não tinha com ele nenhuma moeda, nós ao lermos as escrituras com imparcialidade, sem superstições religiosas, verdadeiramente, descobrimos coisas espetaculares e reveladoras, "pois a cortina da religião em muitas vezes, nos impede de enxergar a verdade". Jesus nunca gozou da prosperidade financeira que muitos têm pregado nos dias de hoje (Lc. 9: 58), e mesmo assim Ele é o maior tesouro (Mt. 13: 44-46).
      Hoje, muitos seguimentos "evangélicos" têm surgido com uma falsa interpretação do sentido bíblico de prosperidade. A preocupação primor de Jesus não é com o estado político-financeiro do seu povo, mas sim com a situação espiritual; lógico que quando buscamos o Reino dos Céus e a sua justiça, as demais coisas nos são acrescentadas (Mt. 6: 33). Afinal, que coisas são essas? Qual a verdadeira prosperidade?
      Vamos tomar como base a oração do Pai nosso, pois é o modelo que todos deveríamos seguir, ou pelo menos, todos os cristãos verdadeiros, vejamos: Portanto, vós orareis assim: pai nosso que está no céu, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
      O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa as nossas dividas, assim como nós perdoamos os nossos devedores. Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal (Mt. 6: 9-13).
      O pão nosso nos de cada dia nos dá hoje, é muito pequeno de nossa parte, nos apegarmos tão somente a bens materiais quando falamos de prosperidade, pois Jesus em seu ministério nunca ensinou que o homem deveria viver em prol de ambição material e sim que nos acrescentaria o que nos fosse necessário, ou seja, "o pão nosso de cada dia". Viver uma vida cristã é viver uma vida de abnegação e fé, pois disse Jesus: se alguém quiser vir após mim negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me (Mc. 8: 34).
      Quando o homem desvia o seu olhar da cruz, então começa a viver uma vida de mentira, há muitos "pregadores" hoje que não pregam mais a cruz, e sim os bens materiais, dizem: Venha a minha igreja e receba um carro do ano, um apartamento, etc. Deveriam dizer: Venha a Cristo e terão a vida eterna!
      Quando uma pessoa se torna membro de uma "igreja" por mera ambição material, ela nunca foi crente, pois o Cristo ao qual ela foi apresentada não é o Jesus da bíblia, mas sim uma estratégia comercial e nada mais. Dizer que essas "igrejas" são evangélicas é afrontar a pessoa de Jesus Cristo e o seu sacrifício na cruz.
      As pessoas que estão em tais "igrejas" buscando não a Cristo, mas as prosperidades materiais, estão sujeitas a um fracasso eminente, pois quando vierem as provas, elas estarão de volta ao mundo, e decepcionadas com a igreja, pois não conhecem o verdadeiro evangelho, para essas pessoas eu leria esta passagem 2 Tm. 2: 1-13.
      Portanto, nós não devemos pensar em bens materiais como uma meta, mas sim como uma conseqüência natural em nossas vidas. Fiquemos com as palavras de conselho de um homem sábio: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza, mas dá-me só o pão que é necessário, para que de farto eu não te negue, e diga: quem é o Senhor? Ou empobrecido, não venha a furtar, e profane o nome de Deus (Pv. 30: 8). Esta é a prosperidade que Jesus ensinou. Leia também Ec. 2: 1-13.

Pr. Adriano Cunha.

Um comentário: