Eis a tua mãe Jo 19: 26, 27.

Vendo Jesus ali a sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis a tua mãe. Dessa hora em diante o discípulo a recebeu em sua casa.



Muitas vezes detalhes maravilhosos passam desapercebidos por nós; sim, quantas vezes achamos que Jesus era frio e indiferente com Maria, mas isso é uma inverdade; Ele sempre a amou como mãe!
      A derradeira prova disso, foi a ordem que Ele, já no madeiro, deu a João: Eis a tua mãe; ou seja, João cuide de minha mãe daqui por diante!
      Tendo José morrido, Jesus sustentou a sua casa como filho mais velho, até que os seus irmãos pudessem fazê-lo, só então Ele começou seu ministério, aos trinta anos de idade. Isso é tão verdade, que todos o conheciam como o carpinteiro (Mt 13: 51-57).
      Quantas vezes deixamos de lado a nossa família, para militar na obra de Deus? Mas, será que isso é certo!? Que bons filhos ou pais somos?
      Sempre dico emocionado quando lembro desta passagem, pois vejo que Jesus foi um filho exemplar; Ele poderia ter confiado Maria a um de seus irmãos, mas preferiu confiá-la a um discípulo. João após os demais acontecimentos, fugiu com Maria para Éfeso na Turquia, e cuidou e cuidou dela até o fim de seus dias; até hoje a casa de Maria é local de peregrinação, e é visitada por: Cristãos, judeus e muçulmanos. Que mulher maravilhosa!
      Fico imaginando Maria vendo todo sofrimento de seu filho, sim, para todos Ele era o Senhor e Salvador, mas para ela Ele era algo mais, era o filho de seu ventre, que foi amamentado, que ela ensinou a andar, a falar, que por vezes acordou de madrugada para acalentar. O seu sofrimento aos pés da cruz foi tão grande, que ela só teve paz, quando pode abraçar o corpo morto de seu filho contra o peito.
      No dia seguinte ela estava lá, para cuidar Dele mais uma vez, e então soube que Ele havia ressuscitado. Quem poderia dizer a ela para que não sofresse!? Era o seu filho, e só isso que ela entendia na hora da dor! Como dói ver um crente ignorante criticar Maria, se nem mesmo o Eterno a desprezou (Lc 1: 26-28).
      Muitos crentes usam a desculpa de estar ocupados com a obra de Deus, para se afastar dos seus; amados a obra do Senhor não é o trabalho do templo, mas o Homem!
      Quando pararmos de trabalhar para o Homem ver, começaremos a entender mais o amor de Cristo, e os mistérios dos céus!

Pr Adriano Cunha