Todos somos pecadores, e carentes das misericórdias de Deus, mas parece que muitos não compreendem isso; outrora, todos eramos condenados, mas pela graça do Senhor, fomos resgatados e salvos. Mesmo os que nasceram em um berço evangélico, não são imunes a ação do pecado. Por que estou falando isso? Sim, porque vemos crentes se portando como verdadeiros juízes, julgando quem é santo e quem é pecador.
A atitude de muitos crentes têm tirado as pessoas da igreja, na verdade, muitos nem mesmo visitam uma igreja evangélica, por conta do mal testemunho destes supostos juízes da santidade, mas aquele que afasta alguém do caminho da fé, comete um dos piores pecados.
Claro que não devemos tolerar o pecado, eu prefiro o sisma à heresia, pecado é pecado e sempre será pecado, mas devemos ter tolerância para com o pecador, e ajudá-lo a libertasse deste mal; este é o papel do crente: O ministério da reconciliação. Se somos reconciliadores, então não devemos expelir as pessoas, e sim integrar.
Cristo reconciliou o mundo com Ele mesmo, Ele não condenou o mundo, mas lhe deu oportunidade de salvação. Se nosso Senhor assim o fez, então nós que nos chamamos cristãos devemos seguir o seu exemplo!
Somos pecadores, sim, mas não somos amantes do pecado. O pecado para nós é um acidente de percusso, e não uma prática; o pecado não deve nos dominar, mas devemos compreender que infelizmente pecaremos até o fim de nossas vidas. Quando pecamos, devemos assumir, confessar e se arrepender, pois Deus não espera perfeição de nós, e sim santidade, ou seja, separação. Quando a bíblia fala sobre santidade se referindo ao homem, fala na verdade sobre amadurecimento espiritual.
Assim, antes de julgar e condenar alguém, devemos olhar para nós mesmos; devemos também nos perguntar: Qual seria a atitude de Cristo? Pois muitas vezes Deus tem colocado pessoas em nosso caminho, para que as salvemos, e muitas vezes, as estamos condenando! Lembre: Somos pecadores.
Pr Adriano Cunha
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