domingo, 17 de outubro de 2010

Cântico sobre o Diácono Carlos Cunha.

Diácono Carlos sempre foi um jumento selvagem que se estabeleceu diante de seus irmãos. Nunca teve patrão ou mestre; nunca se submeteu ao sistema ou abaixou a sua cabeça! Ele temeu o Senhor, o buscou e o serviu; influenciou a vida de seus filhos e netos, e de todos os que estavam ao seu lado.
      Um homem de sorriso fácil e de coração aberto. Quantos ele salvou, quantos foram abençoados por ele!? Quando ele cantava tocava o coração de todos, sua voz ainda se pode ouvir! Quem cantará como ele? Só o que fizer do louvor um sacerdócio! Quem rasgar a sua alma diante do trono de Deus.
      Deus fez poucos como ele. Parece que Deus chama os melhores primeiro! O mundo não será o mesmo sem ele.
      A sua risada ainda aquece nossos corações. Como esquecer alguém tão grande? Como se adaptar a vida sem ele? Um cantor tão apaixonado, alguém que amou a tantos, com amor abnegado. Aprendi quem era Deus através dele, sua simplicidade, sua fé. Sua paixão por Deus o fazia sonhar em como seria o céu! Bom, agora ele já sabe!
      Se o mundo ficou mais triste sem ele, o grande coral ficou mais feliz, imagino a sua risada no céu, quem não rirá com ele?
      O grande consolo, é que naquele grande dia, poderemos vê-lo novamente; portanto, não fique triste quem não o conheceu, quem não foi tocado por sua bela voz!
      Fomos privilegiados por sua presença, por fazer parte de sua vida, de ter conhecido, tão nobre criatura, por poder sentir tanta saudade!
      Vai, velho guerreiro! Vai encontrar com seu Deus; vai e não se preocupe, pois seu papel já se cumpriu. Vai meu amigo, vai meu pai! Que saudade de você meu pai.

Diácono Carlos Cunha   ☼ 20/12/1945      † 08/10/2010

Pr Adriano Cunha.
      

Um comentário:

  1. Esse cântico expressa com muito amor o que sentia pelo seu pai. Mesmo sem conhece-lo, sei que ele foi um grande homem e um grande pai.

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