sábado, 16 de janeiro de 2010

Os dois caminhos Mt. 7: 13, 14



Entrai pela porta estreita. Pois larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.
      Mas estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que a encontram.

 Quando falamos de dois caminhos, logo nos vem à mente: O caminho da salvação e o da perdição apresentados ao ímpio. Mas vemos aqui, Jesus falando a pessoas por natureza religiosas (judeus).
      Mesmo dentro do evangelho, existem dois caminhos, não que estes sejam opções oferecidas pelo evangelho, mas cabe ao homem a escolha entre o bem e o mal.
      Veja que no contexto imediato v. 15-20, Jesus alerta sobre os falsos profetas. Quem são os falsos profetas? O falso profeta é alguém que, conhece a verdade (a porta estreita); mas por ganância, prefere a mentira (a porta larga).
      É duro admitir que há muitos “ministros”, que abrem mão da herança eterna (Hb. 13: 20), por um prato de lentilhas (Gn. 25: 34).
      A sede de poder cega às pessoas, muitas vezes estes falsos profetas, acreditam que podem manipular Deus!
      O evangelho para eles, não passa de um bom negócio; querem viver abastadamente, e devorar a gordura de suas ovelhas (Ez. 34: 1-3).
      João Batista já pregava: ...raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está por vir? (Lc. 3: 7-b).
      Há seu tempo, Deus dará a cada um o que é seu; Deus não se deixa enganar (Gl. 6: 7). O caminho da verdade (a porta estreita), não é o caminho mais agradável, mas sempre é o melhor caminho.
      Trilhar o caminho da verdade, exige sacrifícios, como uma vida de abnegação e de fé. O verdadeiro evangelho não dá glória a homens, mais a Deus, Ele sim é digno de louvor.
      Quando o homem busca louvor para si, então não terá galardão (Mt. 6: 2). O primeiro passo para passar pela porta estreita, é compreender as palavras de João Batista em Jo. 3: 30: É necessário que Ele cresça e que eu diminua. Quando você está no caminho da verdade, então está no caminho de Deus.

Pr. Adriano Cunha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário