sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Você achou o seu Senhor ? Jo. 1: 45


Felipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.


Vemos duas situações diferentes. Felipe já havia encontrado o seu Senhor, mas Natanael, que segundo o próprio Cristo, era um exemplo de judeu, não (v. 47).
      Quantos crentes não encontraram Jesus ainda? Como assim? O fato de alguém ser membro de uma igreja, ser batizado e freguentar os cultos, não faz dele um cristão verdadeiro. No caso de Natanael, o preconceito pelos nazarenos, fez com que ele não aceitasse a visão de Felipe (v. 46). Quantas vezes o Senhor busca se manifestar em sua vida, mas você por algum preconceito pessoal, tem o menosprezado? Deus todos os dias fala conosco, mas 99% das vezes, não estamos aptos a reconhecer a sua voz!
      Jesus através de uma revelação, venceu o preconceito de Natanael (v. 48), o que você espera que Ele faça para te despertar?
      Infelizmente, muitos crentes nunca vão encontrar o Senhor, pelo simples fato de não estarem o procurando. A busca de muitos é por: Fama, conforto, poder e glória.
      Natanael, não estava procurando o Messias, mas quando o apresentaram, ele deixou que algo como preconceito não o deixasse enchergar a Deus. O que tem feito para encontrar a Deus? Ou melhor, você está o procurando? E se Ele se manifestasse em sua vida, você estaria pronto para o aceitar?
      Muitos crentes não se preparam para um encontro pessoal com Deus, muitos relacionam Deus com a igreja, mas Deus é Deus, e a igreja é a igreja; todo cristão precisa ter uma experiência pessoal de conversão!  Ou seja, fazer parte da igreja (como Natanael exemplo de israelita), não é ter acesso a Deus!
      Você já achou o seu Senhor? Encontrar o Senhor, vai muito mais longe que se emocionar em um culto! Deus tem que fazer parte de sua vida. Estar dentro da igreja e nunca ter tido um encontro verdadeiro com Deus, é com certeza a pior coisa do mundo.
      Por este motivo, devemos nos libertar de nossos preconceitos, e buscar uma experiência pessoal de converção, pois só assim vamos encontar de fato o nosso Senhor.

Pr. Adriano Cunha

  

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O bom samaritano Lc. 10: 30

E, respondendo Jesus, disse: descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.

Observando o contexto imediato do texto Lc. 10: 30-37, vemos que esta parábola surge de uma justificativa de alguém que julgava enteder bem a lei (Lc. 10: 25-29); Jesus mostra que a palavra de Deus, deve ser vista pela pespectiva de Deus.
O exemplo dado por Jesus do sacerdote e do levita, representa o clero tão ocupado com as tarefas do templo (igreja), que não prestaram assistência ao homem ferido (v. 31, 32). O foco de Deus não é o templo, mas o homem; enquanto a lei legalista prima as cerimônias, a graça prima o relacionamento! Hoje muitos líderes estão preocupados com as tarefas do templo: festas, eventos, reuniões, e se esquecem do relacionamento com o ferido. Em contra partida, os bons samaritanos: grupos pseudo-evangélicos; têm todo tempo do mundo para o ferido, como assim?
O samaritano era um povo que morava em samaria, eles foram colocados ali pela Babilônia, para destruir a linhagem de Israel, através da mistura, um povo misto, que possuia uma fé diferente da dos hebreus!
Embora este samaritano fosse um homem de carater, não acreditava no Deus de Israel, e sim em Baal, o fato de uma pessoa ter uma outra fé, não faz dela uma má pessoa; o samaritano era alguém respeitável e com crédito (v. 35).
Mas, uma pessoa por melhor que seja, se não cre no Deus de Israel, não pode ser salva! Quando Jesus expos esta parábola, foi para chocar os ouvintes, Ele em outras palavras, disse que aquele samaritano, foi melhor do que os seus filhos! Que Ele fez, o que os seus filhos deveriam ter feito! O que você tem priorizado em seu ministério ?
Enquanto estamos nos afastando do foco de Deus, outros que não têm Deus, estão aprisionando as vidas. Jesus a dois mil anos atraz, já nos alertou sobre isso, mas, enquanto buscarmos os nossos próprios objetivos, e não os de Deus, estamos na contra mão de sua vontade!

Pr. Adriano Cunha.
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O perfil do homem de Deus Sl. 1: 1

Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.


O salmo 1 é um modelo para o crente, ele inicia com um louvor ao crente que não dá oportunidade para o mal; quem é de Deus, não pode pedir conselho ao ímpio, o ímpio, não tem a mente de Cristo e não está sujeito ao evangelho do Senhor.
      O crente também não deve estar no meio dos pecadores e escarnecedores, não deve ser contado com eles; não que o crente deva ser um E. T, mas, tratar as pessoas com educação e cortezia, não obriga uma convivência estreita. O crente deve estar sempre pronto a ajudar a quem quer que seja, mas dai a formar laços de amizade, já é muito.
      No vercículo 2, o salmista mostra qual deve ser o prazer do crente (a lei do Senhor); se a palavra de Deus estivesse sempre em nossa mente, e em nosso coração, nossa vida seria muito diferente; já pensou em Deus hoje?
      Em seguida no vercículo 3, vemos os benefícios dos que seguem as recomendações anteriores (Jr. 17: 8), todo aquele que se sujeita a vontade de Deus, não fica sem bênçãos!
      Do vercículo 4 ao 6, vemos a situação do ímpio e o seu futuro. O que as pessoas se esquecem é que Deus é todo poderoso, ou seja, vê tudo, sabe tudo e está em todos os lugares; o homem que escolhe o caminho dos ímpios, deve estar certo que o seu fim, será a perdição, vercículo 6.
      o fraterno conselho de Deus no Salmo 1, tem sido rejeitado pelos homens; mesmo os que conhecem a verdade, têm enveredado pelo caminho dos ímpios; por isso, todo crente deve fazer a manutenção de sua fé!

Pr. Adriano Cunha.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Todas as obras serão reveladas Ec. 12: 13, 14


De todo o que tem ouvido, a conclusão é : Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos, pois isto é todo dever do homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, inclusive tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.




O que nós temos priorizado em nossas vidas? Nossas metas às vezes, passam longe dos planos de Deus.

            Deus exige de nós só o básico, que guardemos os seus mandamentos; quando guardamos os estatutos do Senhor, todas nossas obras são boas, mas quando somos instáveis, abrimos brechas para o mal (Ef. 4: 27).
            De uma fonte, não pode jorrar água salgada e doce (Tg. 3: 10-12); um crente, não pode viver vacilante, pois um dia Deus vai trazer a juízo toda obra! Uma obra boa, não anula uma má, pois ninguém pode ser justificado pelas obras (Ef. 2: 9).
            Entretanto, devemos apresentar diante de Deus boas obras, não para salvação, mas para testemunho diante de Deus (At. 10: 2-4). Deus se lembra das obras dos seus servos (Jó. 1: 8), como você quer ser lembrado por Deus?
            Não existe nada encoberto diante de Deus (Hb. 4: 13), não há nada que Ele não veja. A todo tempo nossas obras são avaliadas por Ele, o que semeia vento, sega tempestade (Os. 8: 7), todo mal que fazemos ao próximo, volta potencializado contra nós.
            Quem pratica as obras do mal, mais cedo ou mais tarde, vai pagar o preço! Não há como viver o mal e colher o bem. Quem escolhe o caminho do mal, encontrará o seu fim!
            Todo homem tende para o mal (Mt. 26: 41), por isso, deve vencer a sua própria natureza, para fazer as boas obras (Mt. 10: 38).
Deus não fica devendo nada a ninguém, Ele retribui a cada um segundo as suas obras (Rm. 2: 6-8).
Esperamos muito de Deus, mas o que temos feito em prol de sua obra? Deus não precisa do homem para executar o seu plano divino, mas o homem é o alvo do plano de Deus. O Senhor na pessoa de Jesus Cristo, pagou um preço alto por seu plano, e nós somos privilegiados, por Ele nos confiar uma participação no mesmo (Mc. 16: 15-18).
Então, que no dia da revelação, nossas obras sejam para nós, motivo de alegria, e não de lágrimas.

Pr. Adriano Cunha.