sábado, 23 de janeiro de 2010

A grande oferta! Mc.12: 43

  E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva depositou mais do que todos os que depositaram na arca do tesouro;


Não quero entrar em questão quanto a um assunto tão polemico, mas como todos devem ter uma opinião, eu acho muita hipocrisia absorver da lei de Moisés só o que é de interesse pessoal.
            O exemplo da pobre viúva destacado por Jesus, mostra que a oferta é algo muito pessoal.
            Hoje existem envelopes de dízimo e oferta, lista de dizimistas, etc. Mas, a quem interessa a oferta? A igreja instituição e seus oficiais? Ou a pessoa e a Deus?
            Não se mede o coração de ninguém pelo que ele joga na arca do tesouro. Quando falamos de dinheiro na igreja, falamos de algo muito espiritual, nós vivemos uma nova aliança (Mt. 26: 28), não estamos sujeitos a um julgo pesado (Mt. 11: 28-30), o pacto que nos une a Deus, é firmado no amor (Jo. 3: 16-18), não precisamos de tutor se não o Espírito Santo. O evangelho é a liberdade (Jo. 8: 32).
            Só Deus e você sabem qual é a sua grande oferta! Às vezes, fico meditando se Lutero visse a igreja de hoje (que mais parece um mercado), será que ele a distinguiria da igreja católica?
            Tantas cobranças, tantos encargos, tantos impostos; será que tudo isso é aplicado na salvação do mundo? Ou na construção de templos, cada vez mais suntuosos, e na manutenção de ministros, cada vez mais vaidosos?!
            Quero ofertar para o fronte de Deus! Será que isso é errado? Não é este o verdadeiro papel da igreja?
            Quando você oferta a Deus, investe nos seus sonhos (salvar o mundo), quando você investe nos sonhos de Deus, Ele investe nos seus! A igreja institucional tem sua importância, mas é necessário um relacionamento pessoal com Deus, se o crente não vive esta maturidade, então vai ser sempre presa.
            A grande oferta é uma oferta consciente, racional e sem sacrifício de tolo (Ec. 5: 1); pois o que adianta: Igreja rica e povo pobre.
            A oferta é algo espontâneo, mas não pode ser feita de impulso no calor da emoção. A oferta da viúva foi uma oferta sacrifical, e foi aceita por Deus. Mas devemos saber o que estamos fazendo, e se estamos segundo a vontade de Deus, para não estarmos tentando a Deus, pois Deus não negocia com ninguém.

Pr. Adriano Cunha.
            

Nenhum comentário:

Postar um comentário